O nome Inês provém do grego hagné, forma feminina do adjetivo hagnós, hagnê, hagnón, que significa casto, puro, santo, limpo, sem mancha, incontaminado.
Na passagem para o Latim, perdeu a aspiração. O acrescento do s provirá da contaminação com a palavra latina agnus, cordeiro, muito empregada na expressão de caráter religioso AGNUS DEI, cordeiro de Deus.
Na evolução do nome latino para a forma atual portuguesa terá havido, segundo um estudioso, vocalização do g em i, assimilação incompleta do a, resultando em ei, posterior monotongação do ei em i.
Em várias línguas se manifesta a forma etimológica: em Alemão e Inglês: Agnes; Italiano: Agnese; Polaco: Agnieszka; Checo: Anežka; lituano: Agnė; Russo: Agniya; Grego (a língua de origem…) Αγνή (Agnê).
No calendário religioso, figuram quatro santas de nome Inês: Santa Inês, festejada em 21 de janeiro, mártir pela Fé, cerca do ano 304; é protetora das donzelas virgens e dos jardineiros.
Santa Inês de Assis
Santa Inês de Assis, festejada em 19 de novembro, falecida em 1253 ou 1254.
Santa Inês de Montepulciano
Santa Inês de Montepulciano, também virgem, festejada em 20 de abril, falecida em 1312 com quarenta e três anos, fez muitos milagres ainda em vida (libertar um possesso, curar um cegueira e uma doença incurável, ressuscitar mortos, converter libertinos, converter água em vinho, etc.)
Santa Inês de Poitiers, é invocada contra os perigos do mar. Morreu em 588.
Beata Inês de Praga, morreu em 1282. Ainda era parente de Santa Isabel da Hungria. Santa Clara de Assis escreveu-lhe várias cartas.
Outras mulheres com o nome Inês que se tornaram famosas por outros motivos:
A juventude e beleza de Agnès Sorel fizeram-na se notada pelo rei de França, Carlos VII, o pequeno rei de Bourges, o delfim sem beleza, pouco inteligente e sem fortuna.
Tinha o estatuto de favorita oficial. Carlos VII teve outras amantes, mas nenhuma com a importância de Agnès Sorel. Tornou-se notada pela sua arte de viver e pelas suas extravagâncias. Inventou os decotes de ombros nus. Em 1444, o rei ofereceu-lhe mil e seiscentos écus juntamente com o primeiro diamante cortado que se conhece.
Agnès Sorel era também uma mulher intrigante e hábil. Impôs os seus amigos ao rei e ficou a ser favorecida pelos conselheiros da Coroa.
A primeira amante oficial de um rei de França morreu com 28 anos de idade no dia 9 de Fevereiro de 1450.
Desde 1955 até 2008 dirigiu cerca de cinquenta filmes.
É autora dos livros; Mais Ninguém Tem (história infantil), A Instrução dos Amantes, Nas tuas Mãos, Fazes-me Falta, A Menina que Roubava Gargalhadas, Fica Comigo Esta Noite (Contos), Carta a uma Amiga,
Inês de Medeiros
Inês de Saint-Maurice de Esteves de Medeiros Victorino d' Almeida (Viena, 15 de Abril de 1968) atriz portuguesa.
Entrou nos filmes: A Culpa (1981), filme realizado e produzido pelo seu pai; Sem Sombra de Pecado, Os Cornos de Cronos, O Desejado; Tempos Difíceis; Aqui na Terra; Três Palmeiras; Uma Pedra No Bolso; Onde Bate o Sol; O Sangue; Casa de Lava; Ossos; Zéfiro;
Foi deputada à Assembleia da República, eleita pelo Partido Socialista no Círculo de Lisboa.
Inês Teotónio Pereira nasceu em Lisboa em 1971, é a oitava filha de nove irmãos e é mãe de cinco filhos. Jornalista, escritora – A um metro do chão -, deputada pelo C. D. S.
(Assinalo, com muito gosto, que para a elaboração deste texto recorri muito a obras escritas, em suporte papel).
12 de julho de 2011